Os Estados Gerais - Transformar o SNS teve ontem a sua primeira conferência no Porto.
Foi um dia intenso de reflexão e partilha, preenchido por muitas visões, estratégias, soluções e problemas, mas onde reuniu e sustentou o valor inestimável do SNS enquanto uma das maiores construções da nossa Liberdade.
Aqui ficam algumas das notas de conclusão do dia de ontem:
- Todos (instituições e profissionais) têm de ser envolvidos nos processos de discussão e decisão das políticas de saude.
- Reforcar atitude de planeamento estratégico – Plano Regional e Local de saude fundamentais.
- Autonomia e descentralização do processo de decisão, aliadas a “cartas de compromisso”
- Urge desenvolver um produto de formação que garanta a atualização académica em “Governação em Saúde”, para os diferentes níveis de decisão
- Os cidadãos agentes produtores de Saúde – rever app de interação com SNS e integrar numa plataforma única de interacao.
- Programas de educação para a saúde que vão além do Ensino Obrigatório e cumpra/se Educacao de Adultos no Ensino Superior.
- Conselho Consultivo Municipal com representação da comunidade nos orgaos de decisao em saude permite ultrapassar barreiras rapidamente.
- Autarquias – SNS - oportunidade para conjunto de projetos e de ações de promoção da saúde e de prevenção da doença, como por exemplo bolsa de cuidadores em Matosinhos.
- Necessaria organização e integracao do Ensino das Ciências da Saúde e as respetivas instituições. Integrar Ensino e Integrar Cuidados.
- Fundamental criar pequenas estruturas de suporte da investigação clínica para conjuntos de unidades de saúde.
- Alavancar uma agenda de investigacao FCT – SNS.
- Desenvolver aprovação ensaios clínicos em tempo igual países europeus, mais rápidos.
- Garantir registo nacional informações clínicas, acessível a todos prestadores e a cada utilizador que facilite gestao clinica e investigacao.
- Implementar contrato plurianual de investimento e planeamento.
- Aumentar número de Centros de Responsabilidade Integrados.
- Desenvolver Rede de cuidados continuados integrados com resposta permanente e em paridade com CSP e CHospitalares.
- Rever nos Cuidados de Saúde Primários o modelo de contratualização, tamanhos de lista, estratégias para utentes sem médico.
- Nas ULS faltam instrumentos de gestão adequados a este modelo de prestação/organização de cuidados.
- As uLS sao uma oportunidade de revisão do papel Multidisciplinar em torno das USF/UCSP e da resposta assistencial de proximidade – RNCCI, RNCP, RH, CSP.
A 1 de Abril teremos a proxima conferencia em Evora!
Obrigado!
