A intenção de criar uma fundação para defender e apoiar o Serviço Nacional de Saúde foi anunciada em outubro de 2011. A ideia foi logo apoiada, publicamente, por uma centena de personalidades – considerados os seus “fundadores”.
Na prática a FSNS deu continuidade à Fundação para a Saúde (FpS) já existente. Esta, havia sido instituída no ano 2000 pelas Fundações Oriente e Glaxo-Welcome, tendo focalizado a sua ação no apoio da criação de estruturas assistenciais de cuidados continuados. Por vicissitudes várias, a ação da Fundação para a Saúde ficou muito reduzida e esteve prevista a sua extinção. O anúncio público, em 2011, da emergência de um movimento de cidadania para promover a saúde e desenvolver o Serviço Nacional de Saúde levou os dirigentes da FpS a propor aos líderes deste movimento que assumissem, reorientassem e dessem continuidade à Fundação para a Saúde, ampliando os seus propósitos e enfoques. Assim surgiu Fundação para a Saúde – Serviço Nacional de Saúde (FSNS). A transição foi assumida, primeiro informalmente, e posteriormente formalizada em reunião do Conselho Geral da FpS realizada em 25 de fevereiro de 2013. Nesta reunião procedeu-se a um render de equipas dirigentes. Foram nomeados novos membros do Conselho Geral e, na sequência da renúncia dos membros do Conselho de Administração anterior, foram nomeados novos membros para este Conselho, o mesmo tendo ocorrido relativamente aos três membros do Conselho Fiscal. Os órgãos sociais então nomeados aceitaram assumir por sua conta a Fundação, estando esta já livre de qualquer passivo, ónus ou responsabilidade de qualquer natureza, nomeadamente resultante de obrigações fiscais, laborais ou contratuais. Desde então, a FSNS organizou quatro congressos “SNS: Património de Todos”:
Associados a estes congressos foram editadas as obras “Serviço Nacional de Saúde - Para um Conversação Construtiva” e “Porto Saúde – Momento e Movimento” bem como os documentos electrónicos com resumos e conclusões dos 3.º e 4.º congressos. Anualmente, têm sido editados regularmente livros, documentos de análise e de intervenção cívica, para além de conferências, webinares e outras iniciativas de aprofundamento de aspetos técnicos e estratégicos em saúde. Foi assim possível reunir um acervo considerável de análises e de linhas de intervenção visando a transformação adaptativa do SNS. |
Presidente do Conselho Administração da FSNS |