SNS celebra 45 anos! O SNS é património de todos os portugueses. Não há uma defesa conservadora eficaz do SNS.
A Fundação para a Saúde - SNS associa-se a esta data e celebra a maior consquista da liberdade em Portugal.

Foi prescrito e criado pelas suas instituições representativas. É pago, continuamente, por todos através dos seus impostos. Constitui um dos maiores sucessos da democracia portuguesa

Enfrenta desafios imensos:

👉 Em 60 anos aumentamos 20 anos a esperança média de vida.
👉 Mais de metade da população com mais de 65 anos vive com várias doenças crónicas (frequentemente + de 5), o que gera teias complexas de necessidades e de expectativas de cuidados.
👉 Menos de 15% da população mobiliza mais de 50% dos recursos alocados aos serviços públicos de saúde.
👉 O desenvolvimento tecnológico e diferenciação técnica das profissões tornou os cuidados fragmentados, dispendiosos e complexos.
👉 As dificuldades experimentadas pelo SNS, atualmente, estão intimamente associadas à insuficiência dos seus recursos humanos.
 
Apesar de todos os desafios o SNS continuará a ser o principal prestador de serviços de saúde, com aumento de atividade e eficiência, assegurando:
 
👉 86,2% de todos os atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica
👉 81,6% de todos os atendimentos em urgência
👉 74,6% de todos os internamentos
👉 71,5% de todas as cirurgias em bloco operatório
👉 69,7% das cirurgias encontravam-se dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido
👉 8,7 milhões de portugueses têm equipa de saúde familiar.
 
É fundamental transformar o SNS para os próximos 45 anos, refletindo novos modelos de organização dos serviços, de prestação dos cuidados, bem como de governação e administração do SNS, assente numa política para as profissões de saúde, bem fundamentada e participada.
 
A Fundação para a Saúde defende que o processo de transformação deve decorrer com base na avaliação técnica, científica que garanta o seu desenvolvimento longe de interesses, e independente de qualquer poder político ou económico.
 
Essa transformação necessária, dificilmente terá lugar se não for compreendida, acompanhada, apoiada e sustentada pelo conjunto da população portuguesa.
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