O SNS tem-se destacado pela produção de resultados quantitativa e qualitativamente comparáveis ao que se passa nos países mais desenvolvidos. Em diversas áreas específicas tem sido um exemplo a nível internacional.
Temos, no entanto, de saber fazer opções. Temos de saber se queremos um país com instituições de saúde próprias, eficientes, com prestígio ou um país de consumidores de produtos e serviços de saúde disponibilizados por grupos transnacionais, para quem os possa adquirir.
Para ajudar a esta reflexão, o I Congresso SNS: Património de Todos, que decorreu na Aula Magna, em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Setembro de 2013, partiu de um documento de debate e teve como objetivo recolher e organizar contributos para pensar o SNS do futuro, desenvolver um discurso próprio de um SNS para o século XXI e dotar o SNS de uma identidade enquanto instituição portuguesa capaz de se constituir como uma referência europeia e global.
Estes contributos foram compilados e organizados no livro publicado em 2014 “Serviço Nacional de Saúde – Para uma Conversação Construtiva”.