Mudanças adaptativas de proximidade
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Os contextos e as redes de proximidade condicionam a intervenção dos vários profissionais e serviços necessários para assegurar continuidade e integração de cuidados. Meios técnicos e práticas de informação, comunicação e cuidados devem estar sedeados o mais possível nos contextos e comunidades locais aos quais as pessoas/doentes pertençam.
O sistema, ele próprio, e não o utente, deve assegurar os mecanismos necessários de resposta articulada dos vários tipos de cuidados. As respostas sociais e de saúde terão de adequar-se às novas realidades e necessidades, incluindo as que dependem atualmente apenas da Segurança Social, que devem articular-se com as respostas de saúde, com os profissionais e meios necessários. Por sua vez, as respostas dos cuidados de saúde devem ajustar-se aos perfis epidemiológico e demográfico atuais. Exige-se uma estratégia de médio e longo prazo, e ações locais imediatas. É necessário estruturar respostas que, entre outros, considerem: a saúde, a participação e a segurança das pessoas idosas. Respostas equacionadas tendo como referência a pessoa, a sua família e a sua casa como o local ideal para envelhecer. O mais longo estudo longitudinal feito até hoje (The Harvard Study of Adult Development), diz-nos que o mais importante fator para um envelhecimento bem-sucedido é a inserção numa rede social, mas, particularmente, a manutenção de boas relações de proximidade.